A culminação do processo de liberalização do mercado do gás natural na Espanha, caracterizada pela livre capacidade que tem cada consumidor de eleger seu administrador, estabeleceu um novo cenário de atuação para as empresas do setor.

Por um lado, as companhias que realizam atividades de Transporte e Distribuição de gás natural devem enfrentar investimentos e mudanças regulatórias no setor que afetam a retribuição de seu negócio. Por outro, as comercializadoras, que tradicionalmente ocupavam os mercados de suas zonas históricas de distribuição, realizam esforços para ampliar seu âmbito de atuação, dando lugar à entrada de novos competidores.

A gestão logística do gás natural, objeto da análise deste documento, é uma das funções a desenvolver pelas comercializadoras de gás e afeta o planejamento e programação de atividades diversas como o aprovisionamento de Gás Natural (GN) no estado gasoso e Gás Natural Liquefeito (GNL), a regasificação, o transporte, a armazenagem, a distribuição e o fornecimento ao cliente.

Este documento reúne algumas das chaves desta gestão logística, e expõe oportunidades de atuação para as empresas comercializadoras:

  • Trata-se de um processo amplo e complexo que requer coordenação de diversas áreas da própria comercializadora e com terceiros (Gestor Técnico do Sistema –GTS, Enagás no mercado espanhol- e outras comercializadoras, transportadoras, distribuidoras, etc.). Por este motivo, a gestão logística tem custos internos significativos em termos de recursos humanos e sistemas, e apresenta ainda riscos operacionais associados a um erro de programação com consequências econômicas tanto em termos de penalizações como de custo de oportunidade.
  • O processo considera associados custos relevantes em termos de portagens e taxas de armazenamento, regasificação e transporte, que podem chegar a constituir cerca de 50% do preço da energia fornecida e sobre os quais cabe otimização.
  • É uma atividade já regulamentada que se desenvolve sobre um monopólio natural, a rede de transporte e distribuição, em que é razoável prever mudanças que façam convergir o modelo espanhol para o de outros países europeus que estão caracterizados pela existência de um mercado de gás, hub, que proporciona um preço de referência do mesmo e um mercado de capacidade que otimiza o uso desta.

No documento, após uma análise geral da cadeia de valor do gás, se expõem as características principais do mercado espanhol e de outros países de referência. Posteriormente, se desenvolveram as possibilidades de automação do processo logístico e de otimização de seus custos (neste último caso, com um exemplo prático), para finalizar com um resumo das oportunidades e benefícios que estas atuações podem representar para as comercializadoras.

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