O Banco Central Europeu (ECB), juntamente com as Autoridades Nacionais Competentes (NCAs), lançou em 2016 um processo de revisão de modelos internos (TRIM). O TRIM visava avaliar se os modelos internos do Pilar I utilizados por instituições significativas (SI) no âmbito do Mecanismo Único de Supervisão (SSM) são adequados à luz dos requisitos regulatórios aplicáveis e se os seus resultados são confiáveis e comparáveis.


TRIM Project Report

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Neste contexto, o ECB publicou os resultados do TRIM que compila os resultados da pesquisa realizada para modelos de risco de crédito, modelos de risco de mercado e modelos de risco de crédito de contraparte.

Sumário executivo

O ECB publicou os resultados do TRIM. Estes resultados confirmaram que os bancos podem continuar a utilizar modelos internos para calcular os ativos ponderados pelo risco. Contudo, foram impostas restrições para assegurar um nível adequado de fundos próprios, e foram identificadas certas deficiências que precisam de ser corrigidas. No futuro, os bancos terão ue continuar a investir em modelos de alta qualidade. A este respeito, é particularmente importante que os bancos continuem a reforçar a sua função de validação interna.

Conteúdo principal

Esta nota técnica centra-se nas principais observações e conclusões do TRIM:

  • Modelos de risco de crédito relacionados com carteiras de varejo e de PMEs. Foram realizadas oitenta e cinco investigações. Em geral, as instituições têm a capacidade de desenvolver modelos baseados em classificações internas adequados.
  • Modelos de risco de crédito relacionados com carteiras low-default. Foram conduzidas setenta e seis investigações. Os principais pontos foram identificadas no processo de atribuição de classificação e quantificação do risco. A maioria dos pontos fracos está relacionada com a metodologia de calibração e o cálculo das taxas médias de incumprimento a longo prazo.
  • Risco de mercado. Foram efetuadas trinta e uma investigações. Os principais pontos dizem respeito à metodologia do valor em risco e do valor em risco estressado, bem como ao back-testing regulatório e ao escopo da abordagem dos modelos internos.
  • Risco de crédito de contraparte. Foram realizadas oito investigações. As áreas de validação e de governança tiveram o maior número de pontos, embora houvesse também resultados sobre tópicos específicos de modelagem, tais como cobertura ou período de risco de margem, garantias, margem inicial e fatores de risco e calibração.

Acesse o documento técnico completo (disponível em inglês).