Revisão das abordagens padronizadas de risco operacional

Basel Committee on Banking Supervision

O BCBS, como resultado de seus contínuos trabalhos em busca de um framework de risco operacional adequado, publicou um documento no qual introduz um método revisado de cálculo dos requerimentos de capital por risco operacional

O BCBS revisou a adequação do framework de requerimentos de capital por risco operacional, não só para identificar as debilidades vindas à tona com a crise, como também para conhecer o grau de implantação do framework de risco operacional desde 2004.

Neste contexto, a crise financeira evidenciou que os métodos de cálculo de requerimentos de capital por risco operacional (BIA(1), TSA(2) y ASA(3)) não estimavam corretamente este risco, devido principalmente à inadequação do Gross Income Indicator como indicador indireto do risco operacional.
No documento consultivo do BCBS Operational risk – Revisions to the simpler approaches, publicado em outubro de 2014, o BCBS introduz o método SA revisado que as instituições deveram começar a utilizar. Nele substituiu-se o indicador indireto de risco operacional Gross Income Indicator pelo Business Indicator e calibraram-se os coeficientes regulatórios a serem aplicados.

Por outro lado, o BCBS publicou também em outubro de 2014 a Review of the Principles for the Sound Management of Operational Risk, onde analisa o grau de implantação dos princípios para uma sólida gestão de risco operacional emitido pelo BCBS em junho de 2011.

A principal conclusão a qual chega o BCBS nesta revisão é que, em termos gerais, as instituições de crédito têm tido um progresso insuficiente na implantação dos princípios sobre gestão de risco operacional. Neste sentido, o BCBS faz uma série de recomendações às instituições para facilitar a implementação dos princípios propostos.

Abaixo se encontra um resumo executivo e as principais implicações decorrentes da implantação deste framework para as instituições.

Resumo executivo

O BCBS identifica as debilidades das instituições na implantação do  marco regulatório de risco operacional e emite recomendações para que as instituições as corrijam.

 

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