A EBA publicou o documento final em que especifica os requerimentos qualitativos e quantitativos concretos em que as autoridades competentes deverão basear sua decisão de permitir o uso de abordagens AMA de risco operacional por parte das instituições.

Para o cálculo dos requerimentos de fundos próprios por risco operacional, o CRR permite às autoridades competentes autorizar o uso de abordagens avançadas de cálculo (AMA) para o cálculo dos requerimentos de fundos próprios por risco operacional para as instituições que cumpram uma série de requerimentos quantitativos e qualitativos específicos.

Neste sentido, o CRR possui um mandato dirigido à EBA para que especifique a metodologia de avaliação que devem seguir as autoridades competentes para conceder a aprovação de uso de abordagens AMA.

Cumprindo com este mandato, a EBA publicou alguns RTS finais em que especifica os requerimentos qualitativos e quantitativos concretos que as autoridades competentes deverão considerar, os quais substituirão as diretrizes prévias do CEBS.

O objetivo dos RTS da EBA é assegurar que os sistemas de mensuração do risco operacional estejam baseados em uma metodologia fundamentada; são efetivos para capturar o risco operacional atual e potencial; são confiáveis na hora de gerar os requerimentos de fundos próprios; e são comparáveis entre instituições.

Na nota técnica elaborada pela Área de P&D da Management Solutions se realiza uma análise dos requerimentos que deverão considerar as autoridades competentes sob os RTS da EBA.

Resumo executivo



Os RTS da EBA se dividem em três grandes blocos: escopo do risco operacional, requerimentos qualitativos e requerimentos quantitativos.

Âmbito de aplicação

  • Os RTS são dirigidos às autoridades competentes. As instituições suscetíveis a obter autorização para utilizar abordagens AMA são as previstas no âmbito de aplicação do CRR.

Regulamentação prévia

  • Diretiva 2013/36/EU (CRD IV) e Regulamento 575/2013 (CRR).
  • “Guidelines on the scope of operational risk and operational risk loss”, CEBS.
  • “Operational Risk – Supervisory Guidelines for the Advanced Measurement Approaches”, BCBS

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